Continuidade à história do cinema americano: Depois que Roger Corman realizou A Loja dos Horrores em 1960, o filme ganhou uma versão para o teatro em Nova Iorque. A descrição era off-off Broadway. Fora do circuito principal, a avenida Broadway, e ainda fora do circuito fora da Broadway. De alguma forma, essa versão musical virou um filme em 1986. Com direito a grandes comediantes da época em pontas hilárias.
Uma dessas pontas era do Bill Murray. Para reprisar um dos papéis mais icônicos do filme clássico, interpretado então pelo Jack Nicholson, foi chamado um dos comediantes mais anárquicos da história americana. Um ator que tem algumas das histórias mais malucas. Desde destruir cenários por não achar que eram adequados para o personagem que interpretava até roubar comida de desconhecidos na rua para ironizar a própria fama. Ninguém melhor.
Para aumentar a qualidade, o remake substitui o protagonista Seymour pelo dentista sádico do Steve Martin. O personagem foi elevado em importância na trama e ganhou justificativa para despertar o ódio do anti-herói da fita. A ideia dos realizadores aqui é fazer com que essa pessoa horrível seja uma piada. Porque é isso que deve ser feito com psicopatas sádicos: rir e apontar o quanto são errados e inadequados.
Steve Martin abraçou a brincadeira como um dentista viciado nos analgésicos que usa no consultório e que só consegue sentir prazer ao aplicar dor. Seja na namorada, nos pacientes ou até na empregada. Se a cena musical dele é hilária, mais engraçado ainda é quando é confrontado com um masoquista, que o frustra por gosta da dor que ele causa. O momento em que Murray pede por uma intervenção dolorosa e Martin sente alegria com a expectativa de causar dor é de morrer de rir.
Esqueça a descrição, apenas ria com a cena abaixo. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=XB7R0ZxNgC4]
GERÔNIMOOOOOOO…