Quinze anos atrás, o Homem-Aranha estreava nos cinemas com um filme extraordinário. Dois anos mais tarde, em 2004, ele voltou em uma continuação ainda melhor. Tudo graças ao diretor Sam Raimi, que compreendia o personagem e soube fazer um filme divertido, bem feito, que sabia não se levar a sério a ponto de ser surreal, mas ainda uma obra com discussões sérias.
Não à toa, Homem-Aranha 2 ainda é o melhor filme do cabeça de teia. Lembrado pela espetacular cena de luta contra o Doutor Octopus no metrô, que talvez ainda seja uma dos melhores momento de ação de super-heróis, a produção ainda tinha o acerto de fazer com que o personagem tivesse conflitos interessantes e ricos.
Aqui, ele está tão estressado pelos problemas de equilibrar uma vida de estudante com ser um herói que começa a perder os poderes. Surge, então, a oportunidade de ouro de voltar a ter uma vida funcional como pessoa comum. Entre os questionamentos que são levantados aos poucos, Peter escuta da pessoa certa a resposta.
Sem efeitos especiais, sem ação, sem perigos e sem violência. É quando a tia May de Rosemary Harris explica o valor dos sacrifícios que Peter faz como Homem-Aranha que o verdadeiro herói aparece. É um discurso superlativo, que sempre emociona e nunca vai perder destaque. Principalmente quando os super-heróis não são mais emocionantes e se reduzem a ser apensa engraçados.
Relembre abaixo. Provavelmente vai ser removida pelo youtube em breve.
https://www.youtube.com/watch?v=Xo1-Gk1uWA4