Jumanji pode ser considerado um clássico do cinema americano. Este ano o filme completa 25 anos, teve duas continuações de sucesso, ainda é adorado por um séquito de fãs e é um dos resultados da linha iniciada por Steven Spielberg com Tubarão e pelo George Lucas com Star Wars.
O diretor, Joe Johnston era considerado um dos discípulos do primeiro, e conduziu a produção com ferramentas das empresas do segundo. E como no melhor estilo de aventuras pulp dos dois, Johnston escolhe enquadramentos que dão o tom correto para cada cena. Uma mistura esperta de efeitos digitais inovadores para a época com outros práticos que colocavam os perigos em proximidade dos atores.
Isso sem falar com uma ideia interessantíssima para uma correria infanto-juvenil. Um jogo de tabuleiro em que os riscos da brincadeira surgem na vida real para correr atrás dos jogadores. Tudo embalado com uma bem escrita jornada de amadurecimento de um jovem preso no corpo de um adulto vivido por ninguém menos que o ator que resplandecia jovialidade nos quarenta anos, Robin Williams.
Quando ele finalmente ganha o jogo no fim, tudo reflete essa brincadeira. A alegria estampada no rosto de Williams, o perigo da bala que quase o mata no último segundo, a música que cresce, e todos os perigos e ameaças do filme reduzidos a um redemoinho de computação gráfica que envelheceu mal, mas ainda convence pela magia da narrativa.
Reveja a cena.