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Leon, o profissional, é um dos personagens mais interessantes de toda a carreira do diretor Luc Besson. Mais curioso ainda é pensar como esse filme, que já tem 22 aninhos, se tornou o melhor dele. Principalmente por ser o momento no qual grandes atores se uniram e montaram personagens carismáticos. Além, é claro, da primeira incursão da Natalie Portman no mundo cinematográfico.
Também vale ressaltar outro encontro magnífico que ocorreu na obra: o vilão Stansfield com o ator Gary Oldman. Naquela época, ele se tornou famoso como ator de antagonistas. Voltou ao cargo no próximo filme de Besson, O Quinto Elemento. O mais marcante foi, definitivamente, o policial que participa do tráfico e se viciou nas drogas que ajuda a vender.
Não é preciso explicar muita coisa. A cena é praticamente a introdução do vilão e também o momento em que a trama começa a se desenvolver. Para fazer ambos, Besson revela esse cara calmo que, com o consumo rápido de narcóticos, se transforma num maníaco psicopata. Ele tem um trabalho a fazer: intimidar o homem que deve para ele, mas se perde na música de Beethoven que toca apenas na própria cabeça.
Besson, inteligentemente, não coloca a música clássica para tocar. O espectador não se encontra na cabeça de Stansfield. Apenas testemunha as atrocidades dele enquanto assusta até os capangas que o acompanham com seu jeito maníaco.
Nada disso, porém, daria certo se não tivesse um ator com dotes únicos de criar interpretações exageradas. Oldman toma a droga e Besson coloca a câmera na cara dele enquanto ele se contorce sob os efeitos da mesma.
Depois de tanto horror bem filmado e conduzido, a filha, que não estava em casa, toma uma decisão para não morrer. Entra Natalie Portman e uma interpretação muito honesta de medo.
Assista abaixo: [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=wtCqTtAHuDI]
