As décadas de 1960 e 1970 foram importantíssimas para a história do cinema. Entre a revolução de linguagem que vinha da França e da Itália com a Nouvelle Vague (que dá nome para este site) e o Neorrealismo, o Ocidente aprendeu a mudar a estética clássica de Hollywood. Um dos diretores mais influentes dessa tendência foi o esquecido William Friedkin, que comandou esta memorável sequência de ação.
O detetive Jimmy “Popeye” Doyle (Gene Hackman) segue um traficante de Nova Iorque até um carro de metrô. Quando não consegue entrar no trem, ele corre até o carro e persegue o veículo por baixo dos trilhos, em meio ao trânsito caótico da cidade. Enquanto Popeye tenta desesperadamente desviar dos carros sem perder o bandido de vista, o perseguido busca fazer com que o vagão siga mais rápido para despistar o policial.
Não tem muito mais que isso. A beleza aqui é ver uma grande cena de ação quando não havia computação gráfica e as câmeras eram trambolhos gigantes. Friedkin coloca o instrumento na frente de carros e coloca dublês para entrar no caminho com outros veículos.
Cada batida parece real, assim como as consequências delas. O resultado é uma sequência ainda reconhecida como uma das melhores perseguições de carro da história do cinema. Inspirou coisas como a trilogia Bourne e chega a parecer uma novidade diante da estreia do novo Transformers.
Veja abaixo. Ela começa em um dos vídeos e termina no outro. [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=2TVyJ-51jzc]