Blade Runner é um filme que deixa muita tristeza. Além das reflexões melancólicas sobre vida e morte, é triste ver como o Ridley Scott pode fazer filmes excelentes. Como os últimos filmes do diretor tem sido uma decepção, mesmo quando ele volta para o gênero da ficção-científica, ver algo como Blade Runner é de deixar qualquer um deprimido.
No ápice do filme o replicante principal – vivido brilhantemente pelo Rutger Hauer – finalmente tem o personagem do Harrison Ford – o Blade Runner Rick Decard – em suas mãos, ele percebe que chegou a hora de morrer. Então a verdade surge para si.
O momento deveria acabar com o replicante percebendo a inutilidade de matar o homem e dizendo algumas palavras. Porém, o ator Rutger Hauer não achou o texto apropriado e resolveu que era melhor mudar algumas falas. De repente, diante de um Harrison Ford apavorado, Hauer soltou um dos monólogos mais clássicos da história do cinema.
Não apenas o raciocínio é bonito, como tem significado diante do questionamento constante relacionado à humanidade dos replicantes. A ideia de uma vivência com suas múltiplas experiências serem esquecidas é tão cruel quanto grande parte dos pensamentos sobre a morte.
Felizmente, esse momento jamais será perdido no tempo como lágrimas na chuva. Fique com a cena em Full HD. [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=NoAzpa1x7jU]
FANTASTIC…
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