Falei recentemente de Deixe-me Entrar. Mas a versão que é uma verdadeira obra-prima é o original sueco. Tomas Alfredson se revelou para o mundo com essa pérola. Provavelmente o melhor filme de terror dos últimos anos, assim como o meu filme de vampiros favorito. No ápice, ele surge com essa cena determinante para a trama e para o cinema.
Um dos acertos de Alfredson é fazer com que o terror vindo dos humanos seja maior que o terror vindo da criatura. Após o final do segundo ato, em que o casal por quem torcemos o filme inteiro se separa, o conflito do menino Oskar chega ao clímax quando o irmão mais velho de seu bully o ataca.
Como o filme é sueco, é difícil entender qualquer coisa do vídeo abaixo sem ter assistido ou sem falar a língua. Apenas fique atento para algumas coisas. Primeiro, a cena da piscina se passa em apenas um take, mudando somente o foco. A câmera por si só não se move. A menina nunca aparece com exceção de seus olhos respingados com sangue. E a revelação do que sobrou do evento mostra também um tanto de piedade do monstro.
Recomendo fortemente não assistir à cena sem ter visto o filme. Mas, se alguém quiser insistir em ver, pule até o minuto 2:20. É onde a cena começa sem toda a contextualização em língua desconhecida.
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ALLONS-YYYYYYYYYYY…