Rocky é um dos grandes filmes do cinema americano. Lançado na hora certa, refletiu o sentimento do país em meio a uma crise financeira que dividia a população. As pessoas se viram no lutador sem futuro que ganha uma chance na vida. Não de ser mais do que era, mas de provar para o mundo que ser pobre e da periferia não significava que ele era um vagabundo.
Para quem não conhece, Rocky trata da história de um lutador de boxe cuja carreira esportiva se resume a lutas menores. Nem mesmo os treinadores locais acham que ele tem futuro. Até o dia em que é selecionado para uma briga com o atual campeão dos pesos pesados.
Depois de lidar o filme inteiro com os problemas do amigo alcoólatra, a namorada com baixa autoestima e a preparação para a grande luta, ele vai para o estádio na véspera do evento. Ao ver que a organização errou a cor da bermuda dele em uma bandeira e o quanto ninguém se importa com ele, a ficha cai. Ninguém nunca esperou que aquilo fosse uma luta de verdade.
É quando ele volta pra casa, ao lado de sua Adrian, e solta este belo discurso. A câmera foca nele e na garota, mas fecha aos poucos no rosto de Rocky. O destaque é ele e a percepção do que o clímax do filme realmente significa. Não é a chance de se tornar conhecido ou campeão, mas de provar para o mundo que ele não é, nas palavras dele, “mais um vagabundo do bairro”.
Veja abaixo (em péssima qualidade porque é impossível encontrar a cena em boa definição no youtube). [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=v8vhLxCc28s]
ALLONS-YYYYYYYYY…