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Doctor Who – Cold War

Captura de Tela (8)
Depois de perder a Clara duas vezes, reencontrá-la, salvá-la e descobrir parte do que a faz tão interessante, que tal ver ela ser um apêndice sem graça em um episódio?

Em Cold War Clara entra como uma menina empolgada e rapidamente é colocada em seu lugar passando a ser uma menina acanhada. É esse o papel dela no episódio. Ela diz algumas frases mais interessantes aqui e ali, mas parece uma boba o tempo inteiro. Lembra até a Rose no começo da série, embasbacada e sem reação.
Seguindo o exemplo de Clara, o roteiro da episódio é bastante sem graça. O roteirista Mark Gatiss (que também é o Mycroft Holmes de Sherlock) sempre escreve episódios mais fracos. Ele possui essa mania de colocar o Doutor em alguma aventura histórica lidando com alguma criatura com certo nível de contexto de terror. As propostas até são interessantes, mas o desenrolar é sempre fraco e os finais bobos. Parece que ele chega em certo ponto e vira criança.
Mas Cold War tem suas vantagens. Primeiro porque o inimigo é um Ice Warrior, que é um vilão da série clássica. Segundo, e mais importante, porque vemos a chave de fenda sônica brilhando de uma forma diferente. Para os mais entendidos, já fica uma pista para o retorno da nossa querida River Song.
O Doutor e Clara, com intenções de irem a Las Vegas, acabam parando dentro de um submarino soviético durante a Guerra Fria. Dentro do navio, encontra-se um ser congelado que se revela o maior dos heróis militares dos Ice Warriors. O inimigo rapidamente se solta pela embarcação e o roteiro levanta uma discussão besta sobre militares malvados que têm prazer em fazer a guerra e querem se livrar da paz.
Muito chatinho.
 
gerônimo.

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