Sou tão apaixonado por Doctor Who que eu sinto falta da série na minha vida. E enquanto espero ansiosamente pela continuidade da sétima temporada no final de março resolvi me colocar em dia com a série antiga.
Sabia que seria um choque muito forte pular da sétima temporada, cheia de recursos, bons efeitos especiais, filmagem em FullHD, fotografia de cinema e roteiros mais “modernos” para o primeiro, em preto e branco, sem nada da mitologia construída e com o ator mais velho a interpretar o Doutor. Por isso tomei a decisão de ir no sentido contrário, do oitavo doutor até o primeiro. Assim vou me adaptando para as diferenças aos poucos.
O problema é que o oitavo Doutor fez apenas uma aparição, em um filme para a TV em 1996. E ele regenera do sétimo para o oitavo com mais ou menos vinte minutos de filme. Ou seja, o oitavo doutor existiu por aproximadamente uma hora do produto final. Não houve tempo de desenvolvimento para ele. Todos os outros requeriram um tempinho para os espectadores se adaptarem, esse não teve.
O que é injusto, porque o Paul McGann interpreta muito bem o Doutor. Ele é ótimo. O resto da produção, por outro lado…
O filme do Doutor é terrível. Parece um filme das Tartarugas Ninja, com tudo colorido, inclusive com a fotografia, mas sem as brincadeiras e se levando a sério demais. A história é uma maluquice, com direito ao Doutor levando tiros, morrendo para uma cirurgia humana, não conseguindo regenerar por conta de uma anestesia.
Mas nada supera o Eric Roberts interpretando o Mestre. Parabéns a todos os envolvidos. Só isso. Parabéns.
Vale a pena para quem curte a série, mas fuja se não gosta da franquia.
Recebi a informação de que o oitavo Doutor é o que tem mais material de universo expandido, incluindo gibis, livros e áudio dramas dublados pelo próprio Paul McGann. Talvez valha a pena ir atrás. O próximo passo agora é assistir o sétimo Doutor.
GERÔNIMOOOOOOOO…