Existe um motivo principal pelo qual hesitei em criar esta coluna. A palavra épico. A origem está relacionada a eventos grandiosos e heróicos com grande significação moral. Observando os filmes chamados épicos recentes, poucos se encaixam neste perfil. Por isso mesmo seria difícil encontrar filmes para colocar nesta coluna. De todos os que fiz até agora, Gladiador é provavelmente o que mais se adequa à palavra.
O diretor Ridley Scott resolveu contar a história de um general romano que foi traído por seu império e se tornou um escravo gladiador. A história do fictício Maximus envolve tragédia familiar, traições homéricas, escalas grandiosas e vingança pessoal. Com o propósito de vermos um homem buscando por paz pessoal.
Para representar a Roma antiga, Scott contou com a fotografia belíssima de John Mathieson e efeitos inovadores. Os tons metálicos são realçados e lugares grandiosos e perdidos puderam ser descobertos.
Se os eventos são grandiosos? Trata da derrocada de dois imperadores de uma das maiores e mais importantes civilizações para a história da cultura ocidental. Tudo ligado à jornada de um homem que seria lembrado como um herói, ao menos dentro daquela história fictícia.
Tem significação moral? Os questionamentos constantes sobre o que é mais relevante entre a paz e o dever, entre a vingança e a justiça, são propostas de reflexão moralmente importantes.
O orçamento garantiu qualidade?
Dentre os vários momentos de batalhas e lutas grandiosas, surgem os questionamentos pessoais e mais significativos. Um engrandece o outro e gera o que podemos chamar definitivamente de épico.
FANTASTIC…