Chegamos ao terceiro capítulo da trilogia Sam Worthington. Para falar a verdade, esse foi o primeiro dos três filmes de sucesso do breve período em que Sam Worthington foi um astro. Aqui, ele divide o espaço de protagonista com o Christian Bale e consegue até roubar a cena do vencedor do Oscar.
É o quarto filme da franquia Exterminador do Futuro. Desta vez, o mundo foi tomado pelas máquinas e o John Connor precisa se revelar para a rebelião humana como o líder que ele sabe que precisa ser. Em paralelo, um homem que morreu antes do apocalipse acorda no meio de uma fábrica dos inimigos mecânicos.
O Exterminador do Futuro é uma das grandes franquias de ficção-científica. Os dois primeiros filmes se encaixam perfeitamente no que descrevemos como exemplos do gênero. Existe uma realidade baseada em um futuro possível e a história serve de análise para questões humanas comuns. Depois teve o terceiro filme, em que não se salva praticamente nada com exceção do final corajoso e do uso de uma ruiva. Então este quarto surgiu com o objetivo de salvar o nome da série.
O fato é que os três primeiros filmes não são épicos. Estão mais para obras de suspense sobre pessoas fugindo de um inimigo poderoso. Mas na terceira continuação começa a guerra. A história não se foca mais em grupos pequenos de pessoas, mas na humanidade como um todo. A escala é a maior da franquia e existe um contexto moral. É um épico.
Dos três filmes de Worthington, esse é especial. O motivo é bem simples. Worthington está bem no filme. Tão bem que ele rouba a cena de atores como o Christian Bale e carrega o filme embora. Normalmente significaria que os outros atores estão mal. Mas Worthington realmente acertou a mão aqui.
O diretor desse, McG, tentou fazer um de seus filmes mais sérios e até conseguiu construir um mundo crível sem perder a mão. Ele chegou a tomar a decisão de tratar o material da película com camadas de metais para criar uma aparência específica que serve muito bem à fotografia.
O grande problema é que o filme é previsível. A grande reviravolta, e a única que poderia ser honestamente surpreendente, foi revelada no trailer. Com exceção disso, todo o resto é construído para um final óbvio. Então, por mais que as cenas de ação sejam legais, nada surpreende nem envolve. Tirando o Sam Worthington e a Bryce Dallas Howard.
A jornada do homem tomado por culpa e que encontra em sua ressurreição a chance de se redimir é interessantíssima. E a Bryce Dallas Howard é só uma das ruivas top da existência. Seguindo essa linha de raciocínio, a Moon Bloodgood também está excelente.
Isso, meus caros amigos, é o que eu chamo de ruiva.
O orçamento garantiu qualidade?
Sim. McG conseguiu construir um mundo bastante crível com muita ação e um visual bastante eficiente. Porém, é preciso sempre levar em conta que se trata de um filme bastante insosso de Hollywood. Não é nada em comparação com os princípios da franquia.
ALLONS-YYYYYYYYYY…