Sabe aquela brincadeira de não julgar um livro pela capa? No cinema eu gosto de comparar com a ideia de não julgar um filme pelo título. Mas o nome Ex-Machina levanta muito interesse. As duas palavras fazem parte de uma expressão relacionada a uma solução de narrativa muito mal vista.
Para quem não sabe, Deus Ex Machina é, em histórias, uma solução que surge de lugar algum e não está relacionada a nada apresentado anteriormente na trama. Neste filme, a trama acompanhará um trabalhador de uma grande empresa de tecnologia que ganha um sorteio e vai passar uma semana em um refúgio nas montanhas. Chegando lá, descobre que o CEO fez o sorteio com a intenção de testar uma inteligência artificial feminina com um humano.
Nada de Deus aqui. Apenas Ex-Machina. Será que isso quer dizer algo? A trama possui alguma semelhança com Ela, o que é extremamente positivo. Gosto de ficções-científicas que tratam de temas como inteligência artificial e nossa relação com a mesma. O título remete à exclusão de uma intervenção impossível. Apenas um homem alterando as ordens das coisas.
Se a trama não é interessante, os atores Domhnall Gleeson e Oscar Isaac são. Apenas dois dos grandes atores de uma nova geração despontando. Sem contar que os dois estarão no novo Star Wars. Além deles, a bagaça é escrita e dirigida pelo roteirista de Extermínio e Sunshine – Alerta Solar. Então já sabemos que o terceiro ato vai ser uma loucura e que a trama de ficção tem tudo para ser excelente. E somando todas essas razões, temos porque estar de olho em Ex-Machina.
ALLONS-YYYYYY…