Wes Anderson é um dos meus diretores favoritos. Só não digo que é o favorito porque não gosto de dizer que uma coisa é superior a todas as outras. Com a exceção de Pura Adrenalina, não há um de seus filmes que eu não goste. Ele possui um padrão estético muito forte e específico. Eu adoro como ele o usa para construir os personagens.
Todos os seus filmes ficam com uma cara de conto de fadas. Com personagens inocentes e uma sinceridade muito bonita. Ano passado ele nos presenteou com Moonrise Kingdom, um filme maravilhoso. Ano que vem teremos The Grand Budapest Hotel, que já se encontra em pós-produção.
Sabe-se pouca coisa até o momento. O elenco está invejável, com direito a Saoirse Ronan (pronuncia-se Sur-Shuh), Jude Law, Owen Wilson, Bill Murray, Ralph Fiennes, Jason Schwartzman, Edward Norton, Jeff Goldblum, Tilda Swinton, Adrien Brody, Harvey Keitel, Willem Dafoe, Tom Wilkinson, Mathieu Amalric. Pelo menos metade dessa galera já fez filme com o diretor. Mas a lista ainda impressiona.
A trama revelada fala sobre um concierge pego em uma disputa entre duas famílias abastadas e seu relacionamento com sua nova protegida (coloquei no feminino pois acho que será o papel da Saoirse Ronan). Será centrada em um roubo de uma pintura e retratará mudanças na Europa nas décadas de 1930 a 1960.
Tudo é mistério. Anderson revelou ter tirado inspiração dos filmes A Loja na Esquina, Ser ou Não Ser (ambos de Ernst Lubitsh) e Ama-me Esta Noite de Rouben Mamoulian. Não vi nenhum desses, mas reconheço que são clássicos.
É muito improvável que The Grand Budapest Hotel será um filme ruim. Só nos resta esperar e curtir a ideia de ver mais um filme novo do Wes Anderson no cinema.
ALONS-YYYYYYYYY…
Ah, vai… Pura Adrenalina merece outra chance.
Dê ouvidos ao que o Scorcese tem a dizer sobre o filme: http://www.criterion.com/current/posts/887-bottle-rocket
Tá lá no Netflix, qualquer coisa.
Realmente, faz tempo que o vi pela primeira vez.