Se tem um post do qual me arrependo nesse blog é o sobre o que esperar de 2013. A lista a qual tive acesso estava tão incompleta que a minha própria ficou muito fraca. Então, para remendar o erro, vou começar a falar de outros filmes que merecem um pouco da nossa atenção. E o primeiro é Twelve Years a Slave.
Twelve Years a Slave é um livro que narra a jornada de Solomon Northup. Um cidadão novaiorquino que era negro e que nasceu livre. Em uma viagem para Washington em 1841, Solomon foi sequestrado e levado para Nova Orleans onde fez trabalho escravo forçado por 12 anos. Depois de libertado, ditou sua jornada para o escritor David Wilson.
O livro foi importante para o encerramento de mercados de escravos ilegais em Washington. É considerado um apunhado histórico de grande valor até hoje e é o único relato de um homem nascido livre que foi sequestrado para ser escravo.
Hollywood está numa fase em que a temática da escravidão está em voga. Tanto é que dois dos principais concorrentes na categoria de melhor filme são sobre o tema. Lincoln mostrará a fase do presidente fazendo valer a emenda abolicionista e Django Livre é o Tarantino reinventando os Western Spaghetti com um escravo lutando contra fazendeiros escravocratas.
E Twelve Years a Slave não deve ficar atrás desses. Pode não ter o Spielberg ou o Quentin, mas tem o queridinho da vez, Steve McQueen. O filme anterior do cara é só Shame. Sua parceria padrão é ninguém menos que o incrível Michael Fassbender (que está no novo filme).
Além do alemão camaleônico, o filme contará com Brad Pitt, Paul Dano, Benedict Cumberbatch e o Paul Giamatti. E para representar Solomon, um dos meus atores favoritos, Chiwetel Ejiofor. Essa lista de atores mostra o interesse que McQueen levantou com Shame.
O diretor possui uma estética apurada e um estilo diferente. Shame desnudava a rotina doentia de um viciado. Espero que Twelve Years a Slave possua o mesmo primor de McQueen para realizar a jornada de Solomon Nothup.
A previsão de estreia por aqui é 6 de setembro.
GERÔNIMOOOOOOOO…
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