Enrolados (Tangled) é um filme de animação lançado em 2011, minimamente baseado no conto de fadas Rapunzel, dos Irmãos Grimm. Inicialmente o título seria o mesmo do conto, porém a Disney modificou para o atual esperando convencer os meninos a assistirem e aumentar o seu público, pois um filme de princesas geralmente é assistido por meninas. Ela também deu destaque ao protagonista Flynn Rider, que inclusive narra a história.
No enredo, uma gota de luz proveniente do sol cai em uma terra deserta, nasce ali uma flor misteriosa com propriedades curativas. Apenas Gothel, uma bruxa, tinha conhecimento disto. Ela extraía da flor a sua juventude eterna por meio de uma canção toda vez que sentia a necessidade de tornar-se mais jovem. Passam-se anos e um reino surge naquela terra. Lá havia uma Rainha muito doente e, esperando um bebê, precisava muito daquela tal flor. É feita uma infusão da flor curando a rainha de seu mal. Meses depois nasce uma linda menina de cabelos dourados. Suas madeixas tinham o mesmo poder que a flor única. Ao saber disso Gothel sequestra a menina e a mantém em cárcere durante anos a fio.
A história se desenrola em torno da vontade de Rapunzel, a menina de cabelos dourados, em conhecer as luzes flutuantes que aparecem em seu aniversário. Com a ajuda do ladrão Flynn ela irá atrás desse sonho.
Foi a Mari quem me recomendou esse filme. Ela assistiu pela primeira vez sozinha. Nas outras duzentas vezes assistimos juntas. Ela já tem na pontinha da língua a cantiga principal.
Uma boa história, porém, o que me fez gostar mais do filme foram os personagens e suas interações em algumas cenas. De maneira geral a história não é tão interessante. Mas a essência dos personagens divertem e encantam. Como, por exemplo, Maximus, o “cavalo guarda”. Em sua primeira cena sua presença passa quase que desapercebida. É quando retorna à trama na grande caçada a Flynn que ele faz toda a diferença interagindo com Rapunzel, o fugitivo e Pascal, o camaleão. Essa passagem é sensacional, entre outras tantas nesses mesmos moldes.
O grande pecado desse filme está na versão brasileira com a participação do apresentador Luciano Huck. Além de falhas graves de interpretação, sua voz não se encaixou no personagem. Foi difícil esquecer que era ele quem estava dublando Flynn Rider/José Bezerra e concentrar na história. Apesar disso é uma boa animação que merece ser assistida.
Grande beijo!