Há vários filmes infantis e animações que eu ainda não assisti, ou que assisti só agora na idade adulta. Como todos os da Disney, entre outros da minha infância. Exceto O Rei Leão, Pinóquio e a Cinderela, já vistos junto com a Mari. Meus pais nunca foram tão ligados assim em filmes. Portanto, não tive tanto contato quanto gostaria.
Apesar disso, desenvolvi uma enorme paixão pelo cinema e suas vertentes. Quero que a minha filha conheça e se encante por esse mundo também. Certa vez alguém me disse que o contato precoce com a sétima arte é muito bom, pois forma-se uma consciência. Isso me motivou a continuar a mostrar esses filmes para ela e a escrever.
Toy Story é um ótimo exemplo disso. Até os dias de hoje eu não havia parado para assistir nenhum dos três. Por algum tempo pensei que, para assistir o terceiro, eu precisaria ver os outros antes. Acabei deixando para depois, até que minha pequena me impulsionou. Porém, comecei pelo terceiro filme.
Toy Story 3 se inicia já com um pequeno resumo da infância de Andy, por meio de gravações caseiras feitas por sua mãe. Nelas vemos que os seus brinquedos sempre estavam presentes, principalmente Woody, o boneco preferido e personagem principal da trilogia. A história gira em torno do fato de Andy estar indo para a faculdade. Ele reúne todos os brinquedos para guarda-los, exceto Woody, que levará consigo. O que faz com que Buzz e companhia fiquem apreensivos com o destino deles. Por um engano, eles vão parar no lixo. A partir daí, dar-se-á uma grande aventura dos brinquedos para conseguirem voltar para casa a tempo de se despedirem de seu dono. Aparecerão novos brinquedos, bons e maus, que darão um pouco de trabalho no caminho.
A versão original conta com os seguintes atores: Tom Hanks (o Robert Langdon nos cinemas.) como Woody, Tim Allen (Meu Papai é Noel, aquela trilogia “natalesca” horrenda) como Buzz Lightyear, Joan Cusack (a irmã do John) como Jessie e Michael Keaton (o Batman do Tim Burton, meu filme preferido do morcegão) como Ken.
Toy story 3 é uma linda animação. Conquistou a mim e a mari completamente. Ela se interessou em saber o nome dos personagens, quis saber o porque do Andy doar os brinquedos dele. Inclusive, é um momento de reflexão e aprendizado para as crianças em geral. A cena em que ele apresenta seus velhos amigos à pequeninha Bonnie ajudou a explicar para a Mari que devemos doar os brinquedos que não são mais usados.
O filme proporciona bons momentos de risadas, como as cenas em que o Buzz tem sua configuração mudada para o espanhol. Ensina a valorizar a amizade, inclusive entre os brinquedos. São lições ótimas, exemplos de situações reais que ajudarão na formação da criança.
Mas, como nada é perfeito, o filme teve seu momento chato. A parte em que o Autofone, um telefone de brinquedo da Fisher-Price, explica para Woody o itinerário da creche Sunnyside. Alongaram demais, focando nas funções do macaco que vigia a instituição através das câmeras de segurança. Bastava ter demonstrado em um único exemplo o papel dele. Ficou cansativo até pra mim, imagina para uma criança.
Recomendo, meus queridos. Ainda quero dar um tempo e sentar para assistir aos dois outros filmes com um belo copo de refri e pipoca. E poder dar a minha opinião e a da Mari acerca do primeiro filme, responsável por uma grande bilheteria na metade dos anos 90, um marco para as animações da então jovem Pixar.
Até logo! Beeeijo!
Assisti os dois primeiros, mas esse ainda não tive coragem! Minhas amigas choraram sem parar, e eu sou super manteiga! Quem sabe daqui uns anos? hahaha!
Beijos, Aysla! =)
É um filme lindo!!! Vale muito a pena assistir.
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