Um dos primeiros e mais populares posts do blog foi aquele no qual falei um pouco sobre a possibilidade do Idris Elba assumir o papel do James Bond após a saída do Daniel Craig do papel. Os post tratava apenas da ideia de um ator negro assumir a franquia, o que me agrada muito. Agora com o sucesso de Skyfall com o Sam Mendes por trás, os produtores precisam de um novo diretor.
Desde a reinvenção da marca com Casino Royale, nomes como Marc Foster e Sam Mendes são a prioridade para comandar os filmes. Antes houve convite até mesmo para o Fernando Meirelles, agora a lista contém Christopher Nolan, Shane Black, David Yates, Tom Hooper e Ang Lee. A última adição foi o Nicolas Winding Refn.
Gosto de quase todos esses diretores. Tenho receio de alguns, como o Nolan e o Tom Hooper. Mas a minha torcida vai para o dinamarquês. Seus filmes são viscerais, sujos, brutais e sensíveis. Drive é carregado de uma violência única, mas é sobre um homem tentando quebrar a si mesmo. Bronson tem uma construção quase grotesca do personagem principal, mas é sobre uma pessoa perdida e sem esperanças.
O Bond do Daniel Craig é isso aí. Um casca-grossa com alma. Em Casino Royale ele aprende os males da profissão e se apaixona. Em Quantum of Solace, percebe a diferença entre justiça e vingança. Em Skyfall, vemos a desconstrução de sua velha figura. Na superfície, um cara que atravessa paredes, capota carros que são impossíveis de capotar, arremessa lanchas sobre navios, joga um inimigo em um dragão de komodo.
Para melhorar, Winding Refn falou que adora o James Bond quando ficou sabendo do interesse em seu trabalho. Espero que o próximo Bond seja essa potência que o dinamarquês sabe fazer tão bem.
FANTASTIC…