O futuro da animação 2D

Lembra no post sobre Detona Ralph quando falei que valia a pena esperar pelo curta que passaria antes do filme? Pois é, ganhou o Oscar de melhor curta em animação. Fiquei felicíssimo. Adorei Paperman, mudo, preto e branco e cheio de alma. Como poucos filmes têm de verdade. Além disso é uma das animações visualmente mais impressionantes que eu já vi.

Assistindo ao filme, notei como o traço lembra o de 101 Dálmatas. Mas aos poucos fui percebendo como vários detalhes eram de animação em computação gráfica. Depois de vários momentos tentando decifrar a técnica, fui obrigado a chutar cell shading. E acertei, para meu orgulho.
Para quem não conhece, cell shading é uma técnica de modelagem em 3D que faz parecer animação tradicional. Eles criam os modelos tridimensionais com o aspecto do desenho bidimensional e acrescentam detalhes de desenho de mão através do modelo. Esses detalhes são animados automaticamente pelo computador.
Para entender melhor, vejam esse making off curtinho do filme.
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=TZJLtujW6FY]
Lá também vemos outros detalhes interessantes relacionados à parte criativa. Como o amor do criador pela história e as escolhas de fazer em preto e branco. Vale lembrar que a animação foi lançada em 3D. E fica inacreditável na tela.
Para aqueles que não a viram, assistam abaixo.
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=dy_TO9XXzVQ]
Lindo, não? Certamente mereceu o prêmio da academia.
GERÔNIMOOOOOOO…