O melhor do ano.

Esperei até o último dia do ano para publicar minha lista do melhor do ano. Estava na esperança de que nesta última semana saísse algo que pudesse ser incluído. Infelizmente não aconteceu, mas ainda assim, tenho uma lista grande.

São filmes que me fazem ficar no cinema tal qual o Morgan Freeman e o Tim Robbins na imagem principal do post. Feliz por estar vendo um ótimo filme, feliz por amar cinema. Eis a lista.
O Espião que Sabia Demais
Depois do excelentíssimo Deixe Ela Entrar, Tomas Alfredson foi para a Inglaterra, reuniu uma trupe de atores de primeira linha e fez um dos melhores filmes do ano.
Difícil, mas merece ser assistido.
 
 
Os Descendentes
Alexander Payne nos mostra um George Clooney contido e uma das cenas mais bonitas do ano. A despedida.
 
O Artista
Acompanhar a derrocada de George Valentin a medida em que ele é obrigado a enfrentar o quanto está obsoleto é fascinante. Direção inteligente rende um filme brilhante sobre o mundo do cinema e da fama.
 
A Invenção de Hugo Cabret
Scorsese fez de seu primeiro filme infantil uma fábula sobre esquecimento e solidão. No meio fez uma grande homenagem ao cinema como um todo. Não é um filme perfeito, mas não pude conter o sorriso de satisfação ao final.
 
Drive
Nicolas Winding Refn chegou ao cinema estadunidense com uma pérola sobre como a natureza humana pode privar alguém de tudo o que precisa.
 
 
Moonrise Kingdom
Moonrise Kingdom abraça de vez a inocência de ser adolescente e apaixonado pela primeira vez. E compara com as dificuldades de ser um adulto sério e responsável. No final, a inocência ganha.
 
Skyfall
Com Daniel Craig, James Bond deixou de ser aquela galhofada antiquada e se tornou um personagem mais atual. Em Skyfall o ator finalmente acerta o personagem quando Sam Mendes mistura sua modernização com conceitos antigos.
 
O Homem da Máfia
Que tal um filme que é um primor técnico e de direção, que critica os Estados Unidos como um todo e demonstra que vivemos em um mundo sombrio e triste, onde todos são um problema e a esperança é escassa. Fecha com um discurso aterrador do Brad Pitt sobre a tal terra das oportunidades.
 
Esses foram os meus filmes favoritos do ano. Sei que é quase tudo figura repetida, mas esse ano não fui tanto ao cinema quanto gostaria. Seja como for, quais os favoritos de vocês?
 
GERÔNIMOOOOOOO…