Quando o blog cineola estava a pleno vapor uma das colaboradoras, a Isabel, fez um post maravilhoso sobre Orgulho e Preconceito. Falava sobre as adaptações diversas, com direito a uma versão moderna, um musical de Bollywood e até um canal do youtube. Como grande fã do filme do Joe Wright resolvi me aventurar no canal do youtube.
Depois de 60 vídeos, me peguei completamente fisgado pela humilde websérie. As atuações questionáveis, principalmente por parte dos homens e a enrolação do desenvolvimento da trama não me incomodaram. Foi divertido ver como os diretores conseguiram adaptar a história vitoriana para um diário online, com direito a diálogos exatamente iguais aos do livro. E ainda ganha pontos por fazer das irmãs Bennet três ruivas lindas.
Ao término dos vídeos atualmente disponíveis, revi o filme de 2005 para me situar na história. Fiquei surpreso quando descobri que o vlog estava aproximadamente no meio do livro. Mas fiquei ainda mais surpreso com o quanto o filme de Wright é incrível. Planos esplendorosos, história contada através do visual, metáforas áudiovisuais poéticas. Um filme que se conta pela direção, não pelos diálogos. Não é a toa que Wright é um dos melhor diretores em trabalho atualmente.
Sei que Orgulho e Preconceito é literatura feminina. Mas tem seu papel relevante por ter sido um livro que desafiava padrões e questionava sua sociedade. Felizmente, hoje em dia a sociedade avançou. O que acarretou em um datamento da trama. Sem que seus questionamentos tenham a mesma relevância de outrora, Orgulho e Preconceito ainda se revela como um belíssima história de amor. Daqueles que poucos, ou quase ninguém, tem a oportunidade de experimentar.
Compartilho aqui então a genialidade por trás do filme, vale muito a pena ver e rever. E deixo também o testemunho de alguém que realmente gostou da série na internet. Eu.
Clique aqui para o canal da websérie.
Clique aqui para o post Orgulho, Preconceito e Adaptações da minha amiga Isabel Nascimento.
GERÔNIMOOOOOOO…