O bando de lobos voltou ao cinema. O diretor Todd Phillips promete que pela última vez. Depois de um primeiro filme épico e uma continuação terrível e desnecessária, o final busca originalidade. De uma comédia de baixo orçamento, agora a franquia é um grande arrasa quarteirões com direito a computação gráfica e várias cenas de destruição de carros.
Alan parou de tomar sua medicação. As estripulias resultantes acabam matando seu pai. Para garantir a segurança dele, Stu, Phil e Doug se reúnem para leva-lo para uma clínica. No caminho, as repercussões dos dois filmes anteriores acontecem e levam os quatro ao desfecho de suas aventuras.
Começa acertando ao não repetir a fórmula de ressaca e amnésia. No primeiro filme se sustentava por ter um ótimo roteiro e por ser um suspense de três homens investigando onde o amigo foi parar. A graça estava na interação entre os protagonistas. O segundo foi exatamente a mesma coisa. Com a diferença na originalidade. O roteiro era idêntico ao primeiro, mas com muito mais peso e apelação.
O problema é que o terceiro quase não tenta ser aquela jornada de suspense do trio. Passa a ser sobre cenas escritas estritamente para serem cômicas. O foco deixa de ser sobre esses dois caras lidando com o gordinho com problemas mentais e passa a ser sobre o Alan e o Chow.
Parece que os produtores ouviram reclamações dos fãs e fizeram um filme sobre o que eles queriam ver mais vezes. Então os protagonistas saem de cena e dão espaço para os coadjuvantes cômicos. Mas sem o Phil e o Stu lidando com todas as maluquices, as piadas perdem a graça.
Deixou de ser o ótimo filme que o primeiro foi há tempos. Na busca de achar um final adequado para a trilogia, se rende à piada fácil e termina de forma inadequada com um final pós créditos forçado. E o desfecho de todos as pontas soltas não existe, apenas sobram mais ganchos.
Recomendo pegar o DVD ou blu-ray do primeiro e rever. Melhor que ir ao cinema assistir a essa porcaria.
GERÔNIMOOOOOOOO…