Vendo o review do GameTrailers e a primeira meia-hora do jogo Call of Duty: Black Ops 2 fiquei impressionado. Já estava a algum tempo impressionado com o fato de que Trent Resnor faz parte da trilha. Mas quando vi os cinematics e a continuidade da história do primeiro jogo fiquei estupefato.
Primeiro porque Black Ops 2 tem personagens que parecem pessoas de verdade. As texturas de pele e as animações de expressões faciais impressionam demais. Segundo porque o jogo está bem editado aparentando um filme de guerra de verdade.
Não é a primeira vez que videogames simulam experiências cinematográficas e nem vai ser a última. Muito antes de Black Ops 2, todos os outros Call of Duty buscavam fazer o jogador ter a sensação de que eram o personagem principal em um filme de guerra do Michael Bay. Uncharted simula as aventuras pulp da década de 1930, aquelas mesmas que serviram de inspiração para Indiana Jones e Star Wars. E faz isso de forma majestosa. Como um jornalista de games famoso disse, “Uncharted 2 conseguiu ser a experiência cinematográfica perfeita dentro de um jogo.”
Mas não só de blockbusters de ação vivem os jogos cinematográficos. Heavy Rain é um drama policial pesadíssimo que leva o jogador através de questionamentos sobre limites morais e sacrifícios. Quando Resident Evil não se levava a sério demais evocava o clima de filmes trash para criar o universo bizarro com cobras gigantes, tubarões desenvolvidos em laboratórios e zumbis mutantes.
Infelizmente não existem muitos casos de sucesso de adaptações de games para o cinema, nem do contrário. Apesar de serem ambas mídias áudio visuais e de usarem estilos e recursos de linguagem similares.
Mas depois de ver Black Ops 2 funcionando e de ter experiências como Heavy Rain, Uncharted e Sleeping Dogs (que conta com interpretação da Emma Stone) começo a acreditar que serão mídias que funcionarão muito bem em conjunto.
GERÔNIMOOOOO…