Estreia Truque de Mestre – O Segundo Ato. A sequência do sucesso de 2013 é dirigido por Jon M. Chu e segue os quatro cavaleiros por mais espetáculos ao estilo Robin Hood. Na linha do primeiro filme, o longa consegue ser divertido, leve e consistente. O roteiro, de autoria de Ed Solomon, consegue ser, mesmo com pouco mais de duas horas de duração, dinâmico. Ele explica, por exemplo, de forma rápida e eficiente a saída da personagem da Isla Fisher. Além disso, como na primeira história, os tão esperados plot twists da trama estão presentes, mesmo não tão surpreendentes como os de 2013.
Em complemento ao roteiro de Solomon, os atores conseguem dar consistência às respectivas histórias. A personagem feminina da primeira produção foi substituída por Lola, interpretada pela ótima Lizzy Caplan. Ao contrário de Fisher, Caplan consegue dar uma expressão à personagem e um ótimo toque de comédia ao filme. Jesse Eisenberg consegue mostrar uma atuação mais madura do que há três anos e se distancia cada vez mais da imagem que o fez famoso em A Rede Social.
Infelizmente, a decepção fica por conta de Daniel Radcliffe, numa atuação rasa e inexpressiva. Seu vilão não consegue ser nem carismático e nem ao menos odioso. O eterno Harry Potter parece, ao contrário de Eisenberg, não conseguir se distanciar da imagem do bruxo.
Claro que, em um filme de mágica e ilusão de ótica, os efeitos especiais não poderiam ficar de fora e o segundo ato entrega o que promete. Assim como no primeiro filme, as ações coreografadas, misturadas com os efeitos de ilusão são de tirar o fôlego. Isso inclui uma sequência de luta protagonizada por Mark Rufallo que, pela primeira vez, usa truques de ilusão de ótica e tem a história aprofundada.
Truque de Mestre – O Segundo Ato é, definitivamente, um filme divertido de se assistir. Se a história ou os personagens por acaso não agradarem os espectadores, os efeitos e as “mágicas” interessantes com certeza irão.
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